BERLIM, 07 de janeiro — O chanceler alemão Olaf Scholz e os líderes dos 16 estados do país fecharam um acordo nesta tarde pela implantação de uma nova série de regras e restrições sanitárias “para conter a disseminação da COVID-19”.
As medidas foram anunciadas pelo próprio Scholz em uma coletiva de imprensa que aconteceu logo após a primeira reunião do ano entre o novo chanceler e os líderes estaduais.
O acesso aos restaurantes, cafés e bares será limitado a pessoas que estejam totalmente vacinadas ou consideradas recuperadas, que possam fornecer evidências (certificado/atestado) adicionais de uma dose de reforço ou um teste negativo recente.
Pessoas que tomaram as duas doses da vacina não poderão entrar em bares e restaurantes sem a apresentação de um teste negativo. Apenas pessoas que tomaram as 3 doses estão isentas da apresentação de testes negativos.
“É uma regra estrita, mas necessária, que nos ajudará a controlar melhor as infecções e a situação atual” -Olaf Scholz, durante a coletiva de imprensa
O chanceler enfatizou o papel central que as doses de reforço desempenharão no país nas próximas semanas e meses, dizendo que “a melhor proteção contra o omicron é uma dose de reforço”.
Também foi decidido que a quarentena (autoisolamento para quem testar positivo) de 14 dias será reduzida para 10 dias, em todo o território nacional (tempo pode ser reduzido para 7 dias “se a pessoa apresentar um teste negativo”).
Também de acordo com as novas regras, as pessoas que receberam uma dose de reforço não precisarão mais ficar em quarentena se entrarem em contato com alguém que testou positivo para COVID-19.
“A nova restrição é um incentivo para que as pessoas tomem a dose de reforço” -Franziska Giffey, prefeita de Berlim
Segundo dados oficiais, a Alemanha vacinou 71,8% de sua população com as duas doses da vacina e 41% com a chamada ‘dose de reforço’.
(em atualização)