WASHINGTON, 13 de janeiro — A Suprema Corte americana bloqueou há pouco o plano do presidente Joe Biden para tornar obrigatória a vacinação — ou testagem constante — de funcionários de grandes empresas; regra atingiria ~84 milhões de pessoas.
Este era o principal e mais questionado ponto da campanha de vacinação do presidente americano.
O projeto exigia que os trabalhadores de empresas com 100 ou mais funcionários fossem vacinados ou apresentassem um teste de COVID negativo semanalmente para entrar no local de trabalho. Também exigia que trabalhadores não vacinados usassem máscaras no trabalho e em Home Office.
“Embora o Congresso tenha indiscutivelmente dado ao Instituto Nacional de Segurança e Saúde o poder de regular os perigos ocupacionais, não deu a essa agência o poder de regular a saúde pública de forma mais ampla […] Exigir a vacinação de 84 milhões de americanos, selecionados simplesmente porque trabalham para empregadores com mais de 100 funcionários, certamente se enquadra nesta categoria” -comentário da Suprema Corte
O tribunal permitiu, porém, que uma regra separada entrasse em vigor exigindo vacinas para trabalhadores de asilos, hospitais e todas as instituições financiadas por pagamentos do Medicare e Medicaid (programas do Governo Federal).
Segundo dados oficiais, 63% da população americana está com a “vacinação completa” (2 ou 3 doses).
A decisão foi uma vitória para 27 estados liderados pelo partido Republicano e 26 grupos empresariais que foram até a Suprema Corte para desafiar a política de vacinação obrigatória do governo americano; o pedido diz que a regra excedeu a autoridade do Instituto Nacional de Segurança e Saúde.
A primeira empresa a entrar com uma representação contra este projeto na Suprema Corte americana foi o portal conservador DailyWire.com *
Essa decisão veio três dias após a medida entrar em vigor.
A Suprema Corte americana é dividida em 6 ministros apontados por Republicanos e 3 por Democratas (e este foi exatamente o placar da decisão, 6 a 3).
(em atualização)