KYIV, 15 de julho — Durante visita surpresa realizada nesta manhã à capital ucraniana Kyiv, após ter participado da cúpula da OTAN na Lituânia, o presidente sul-coreano Yoon anunciou que seu país entregará à Ucrânia US$ 150 milhões em ajuda humanitária, que ajudará na reconstrução e na infraestrutura local, e que também fornecerá “uma escala maior de suprimentos militares” (sem detalhes).
No ano passado o governo sul-coreano já havia anunciado o envio de US$ 100 milhões em ajuda humanitária, além rações militares, coletes e capacetes balísticos ao país, então é esperado que a ajuda militar siga essa padrão (não letal).
Durante a visita, a primeira de um presidente sul-coreano ao país, Yoon se encontrou com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, andou pelas ruas destruídas de Bucha e Irpin, e depositou flores em monumentos ucranianos.
“O presidente visitou pela primeira vez o local do massacre na cidade de Bucha, perto da capital Kyiv e da cidade de Irpin, onde os ataques com mísseis se concentraram em áreas residenciais civis […] O presidente Yoon visitará um memorial para os mortos da guerra para depositar uma coroa de flores e realizará uma reunião de cúpula com o presidente Zelensky” -trechos da nota oficial do porta-voz do governo, Kim Eun-hye
A Coreia do Sul é uma das maiores exportadoras de armas do mundo e fechou vários contratos gigantescos com a Polônia (que está criando o “Exército mais forte da Europa”, segundo o próprio governo) desde o ano passado.
Além de equipamentos militares de proteção individual, também é esperado (não confirmado) que a Coreia do Sul envie à Ucrânia ambulâncias blindadas (que o Brasil se recusou a vender em um acordo que seria bilionário) e equipamentos de desminagem.
Também é esperado que a Coreia do Sul se junte ao fundo fiduciário da OTAN para a Ucrânia.
(Em atualização)