CIUDAD DE MÉXICO, 6 de setembro — A Suprema Corte do México decidiu há pouco, por unanimidade (o que eleva a obrigação ao nível nacional) por descriminalizar o aborto em todo o território mexicano; o movimento surgiu do questionamento, realizado pelo Grupo de Información en Reproducción Elegida (GIRE, grupo que trabalha pela liberação do aborto), de uma outra decisão, de 2021, que liberava os estados a definirem por conta própria se iriam criminalizar ou não o aborto regionalmente.
A decisão de hoje envia uma ordem ao Congresso para que derrube toda a legislação do Código Penal que penaliza mulheres e profissionais da saúde que realizem a interrupção da gravidez sob o argumento de que o impedimento violaria os seus direitos humanos.
A capital do país já tinha leis que descriminalizavam o aborto há cerca de 15 anos (primeira região do país).
Ainda não foram discutidos os impactos da decisão ou limitações, mas os políticos locais, assim como a organização que entrou com o questionamento na Suprema Corte, indicam que o sistema público federal do país deverá realizar o aborto a qualquer mulher que o solicite.
(Em atualização)