BRASÍLIA, 28 de setembro — Durante um evento da farmacêutica EMS com a participação do grupo empresarial Esfera Brasil na capital Brasília (“Fórum EMS”), o vice-presidente Geraldo Alckmin, que também é médico e hoje ocupa o posto de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, anunciou que o governo irá rever a isenção de impostos de cerca de 400 medicamentos concedida durante a pandemia (medicamentos de todos os tipos); de acordo com Alckmin, apenas 10 medicamentos continuarão com o benefício tributário.
“Na pandemia, se justificava zerar o imposto de importação para não ter risco de falta ou desabastecimento […] O Ministério da Saúde nos encaminhou a lista de 400 itens. Deve ficar uns 10 no máximo. Nós vamos voltar à situação anterior à pandemia.” -Geraldo Alckmin
O evento também contou com a presença da ministra da Saúde Nísia Trindade, que estava ao lado de Alckmin durante o anúncio.
O fim da isenção visa alcançar a cifra de R$ 168 bilhões necessária para atingir a meta de zerar o déficit das contas públicas em 2024 (arcabouço fiscal) – que hoje é vista com desconfiança pelo Centrão*
(Em atualização)