BRASÍLIA, 9 de fevereiro —O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), converteu nesta noite a prisão de Valdemar Costa Neto em preventiva, sem prazo para acabar.
Nesta mesma decisão, Moraes estabeleceu um prazo de 24 horas para que a Procuradoria-Geral da República se manifeste sobre a situação de Costa Neto, e também deferiu o pedido de sua defesa pela vista dos autos do processo.
Costa Neto está preso desde ontem na Superintendência Regional da Polícia Federal em Brasília após a Polícia Federal encontrar em sua residência, durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão, uma “arma ilegal”, que na verdade seria de seu filho e apenas estava com o registro vencido.
Para justificar sua prisão, também está sendo utilizada pela Justiça uma pepita de ouro que foi em encontrada na casa de Valdemar. Sua defesa sustenta que a pepita teria “baixo valor” e não configura delito de acordo com a jurisprudência (pepita de 39 gramas, “91,76% de ouro contido” e com valor aproximado de R$11 mil).
Mais cedo, Valdemar passou por uma audiência de custódia conduzida pelo juiz auxiliar do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, pelo qual ficou decidida a manutenção de sua prisão, junto com outros 3 presos na “Operação Tempus Veritatis”, também autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, que investiga uma suposta “tentativa de golpe de Estado” por parte do ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados.
O advogado do ex-presidente do Jair Bolsonaro e ex-Secretário de Comunicação Fabio Wajngarten disse que a “não soltura do Presidente Valdemar nesse momento só escancara ainda mais o momento que o Brasil vive”; “VERGONHOSO”.
(Matéria em atualização)