MALÉ, 2 de junho — O gabinete presidencial das Maldivas, um dos destinos turísticos mais conhecidos do mundo (eleito o “Melhor Destino” em 2020), citando a guerra de Israel contra o Hamas e os números fornecidos exclusivamente pelo grupo terrorista sobre civis mortos e feridos, informou ao Conselho de Ministros do país que o arquipélago começará a impedir a entrada de portadores de passaportes israelenses e estabelecerá um “subcomitê para supervisionar o processo”.
O anúncio foi feito em uma coletiva de imprensa pelo Ministro da Segurança Interna e Tecnologia do país, Ali Ihusan, acompanhado de um documento assinado pelo presidente Mohamed Muizzu, atendendo a uma solicitação de uma delegação da Autoridade Palestina (Fatah).
“O Presidente Dr. Mohamed Muizzu, seguindo uma recomendação do Gabinete, resolveu impor uma proibição de passaportes israelenses. O Ministro da Segurança Interna e Tecnologia, Ali Ihsaan, anunciou a decisão em uma coletiva de imprensa realizada no Escritório do Presidente nesta tarde” -nota oficial do governo
De acordo com a mídia local, o “processo governamental para fazer as alterações necessárias na lei” já teve início no país hoje mesmo.
No ano passado, oficialmente, cerca de 11.000 israelenses visitaram as Maldivas.
Relevante: Israel já havia emitido, em dezembro do ano passado, um alerta de viagem para os israelenses sobre visitar as Maldivas citando um “aumento do sentimento anti-Israel” durante a guerra com o Hamas.
(Matéria em atualização)