Forças de Defesa de Israel e mídias regionais confirmam que 3 reféns israelenses estavam presos em Gaza na casa de um conhecido jornalista que trabalhava para a rede Al Jazeera

Perfil do jornalista-terrorista Abdallah Aljamal no site da Al Jazeera | Imagem por REPRODUÇÃO

JERUSALEM, 9 de junho — Mídias palestinas, árabes e, há pouco, as Forças de Defesa de Israel confirmaram que Shlomi Ziv (40), Almog Meir Jan (21) e Andrey Kozlov (27), três dos quatro reféns libertados ontem em uma operação de Forças Especiais (YAMAM) das Forças de Defesa de Israel na cidade de Nuseirat, região central de Gaza, estavam sendo mantidos na casa de um jornalista com uma ligação recente com a rede Al Jazeera (estatal de mídia do Qatar), Abdallah Aljamal, que foi morto junto com seu pai durante a operação.

Publicamente, a emissora estatal Al Jazeera negou que o jornalista-terrorista faça parte de sua equipe formal e afirmou que ele apenas contribuiu mantendo uma coluna em 2019. No entanto, ele continua listado como autor no portal oficial da empresa.

Antes das mídias locais começarem a falar sobre o assunto, rumores sobre o tema começaram a circular devido a uma postagem de Rami Abdu, chefe do Monitor Euro-Med de Direitos Humanos, que havia afirmado que soldados tinham invadido a casa dos Aljamal durante a operação e mataram vários membros da família, incluindo Abdallah e seu pai, Dr. Ahmed Aljamal.

Postagem de Rami Abdu, chefe do Monitor Euro-Med de Direitos Humanos

Outros reféns libertados durante a última troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos, durante o último cessar-fogo temporário, já haviam relatado que foram mantidos em casas de famílias durante todo o período de detenção.

Abdallah Aljamal

De acordo com testemunhas, as Forças Especiais israelenses (YAMAM) entraram na região dentro de caminhões, passaram por um campo com centenas de tendas, abriram um buraco em um grande muro com explosivos, para então chegarem ao edifício do jornalista-terrorista para resgatar os três reféns através de uma escada que alcançou a janela do apartamento alvo da operação.

Aljamal colecionava postagens polêmicas em suas redes sociais. Em uma delas, o jornalista terrorista mostra seu filho pequeno, em junho do ano passado, em um dos famosos campos de treinamento de férias das Brigadas al Qassam (braço armado do grupo terrorista Hamas).

“Quanto a isso, ele é meu herói, meu apoio e o mestre dos homens <3 Peço a Allah que lhe conceda sucesso, meu pequeno, em sua próxima etapa de estudos, e que você seja sempre abençoado com excelência, sucesso e criatividade. #MeuPequenoHeroiAhmed”

Antes de trabalhar para a Al Jazeera, Aljamal ocupava o cargo de porta-voz do ministério do Trabalho do grupo terrorista Hamas em Gaza, lidando diretamente com os veículos de mídia que cobrem a região.

Até o dia de sua morte, Aljamal estava trabalhando formalmente para o veículo de notícias Palestine Chronicle escrevendo histórias – que eram republicadas em vários jornais pelo mundo – sobre mortes de palestinos na guerra em andamento na região.

O único militar israelense que foi morto na missão de resgate, Arnon Zamora, que acabou dando seu nome à missão, foi baleado ao entrar no prédio do jornalista-terrorista Abdallah Aljamal.


(Matéria em atualização)

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