Portugal anuncia novas restrições de fim de ano; teletrabalho será obrigatório a partir do dia 25/12; bares, discotecas e até creches ficarão fechadas

Primeiro-ministro português, António Costa | Imagem por Arne Müseler

LISBOA, 21 de dezembro — O primeiro-ministro português anunciou há pouco, em coletiva de imprensa, após uma reunião do Conselho de Saúde local, que o país adotará restrições sanitárias de fim de ano com a intenção de “conter a nova variante Omicron”.

Bares, discotecas e creches ficarão fechadas e o teletrabalho será obrigatório (até o dia 24, o teletrabalho será apenas “recomendado”); testes negativos serão verificados na entrada dos estabelecimentos (mesmo de pessoas vacinadas) e serão proibidas aglomerações.

Coletiva de imprensa do primeiro-ministro português:

As novas restrições entrarão em vigor no próximo sábado, às 0h00 horas do dia 25, dia de Natal.

Novas medidas que entrarão em vigor no país:

  • Passam de 4 para 6 os testes “gratuitos” (cedidos pelo governo) por pessoa, por mês;
  • Teletrabalho obrigatório;
  • Fechamento de creches e ATL (Centro de Atividades de Tempos Livres / é um estabelecimento de apoio social que acolhe crianças e jovens a partir dos 6 anos)
  • Fechamento de discotecas e bares (com apoio financeiro às empresas);
  • Teste negativo obrigatório para acesso a estabelecimentos turísticos e alojamento local (hotéis), casamentos, batizados e eventos empresariais;
  • Redução da lotação em estabelecimentos comerciais (uma pessoa a cada 5 m2), “de forma a evitar aglomerações que ocorrem na semana seguinte do Natal para a troca de presentes”;
  • Teste negativo obrigatório “para acesso a espetáculos culturais e recintos desportivos”;

Restrições específicas para o dia do Natal (24 e 25 de dezembro) e ano novo (31 de dezembro e 01 de janeiro) :

  • Teste negativo obrigatório para acesso a restaurantes, cassinos e festas de virada de ano);
  • Proibição de aglomeração de pessoas em vias públicas na virada de ano;
  • Proibição de consumo de bebidas alcoólicas em vias públicas.

Esta reunião de hoje que resultou no anúncio das restrições, estava prevista para quinta-feira, como é habitual em Portugal, mas o primeiro-ministro decidiu antecipá-la para hoje e disse que “recebeu autorização do executivo”.


(em atualização)

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