ROMA, 21 de julho — De acordo com um comunicado oficial do gabinete presidencial da Itália, o presidente italiano Sergio Mattarella acabou de assinar o decreto de dissolução do Parlamento local.
A decisão foi tomada após reuniões com a Presidente do Senado italiano Elisabetta Casellati e com o Presidente da Câmara italiana Roberto Fico.
“Comunicado:
O Presidente da República, Sergio Mattarella, ouvido os Presidentes das duas Casas do Parlamento, nos termos do artigo 88 da Constituição, assinou o decreto de dissolução do Senado da República e da Câmara dos Deputados, que foi referendado pelo Presidente do Conselho de Ministros. O decreto de dissolução será entregue aos Presidentes do Senado da República e da Câmara dos Deputados pelo Secretário-Geral da Presidência da República, Ugo Zampetti.” –Comunicado oficial do gabinete presidencial italiano
A dissolução do Parlamento é um passo natural (e geralmente último passo) de aceitação da renúncia do primeiro-ministro, que foi entregue de forma oficial nesta manhã pelo agora primeiro-ministro interino Mario Draghi.
As eleições antecipadas acontecerão provavelmente no fim de setembro ou outubro (elas aconteceriam apenas em 2023), de acordo com o prazo estipulado na Constituição local.
Os partidos que mais se beneficiarão desta crise política são a “Liga”, de direita, mas que sempre foi base de sustentação do atual primeiro-ministro Draghi, o “Forza Italia”, de centro-direita, e o também de direita (chamado pela mídia local de “extrema direita”) Irmãos da Itália (FdI), que está liderando as pesquisas de opinião, tendo sua líder Giorgia Meloni apontada como possível nova primeira-ministra.
Ela não fazia parte do governo de coalizão do atual primeiro-ministro interino e pediu repetidamente na semana passada por eleições antecipadas.
(em atualização)