SÃO PAULO, 28 de abril — Marcelo Odebrecht, da conhecida empreiteira Odebrecht, já citada em diversos casos de corrupção no Brasil e em vários países do mundo (citada na última matéria sobre o Peru e a prisão de quatro presidentes do país) é oficialmente um ‘homem livre’ após terminar sua pena cumprindo, discretamente, 2 anos de serviços comunitários no Hospital das Clínicas, em São Paulo (hospital da USP).
O ex-executivo e ex-presidente da empreiteira Odebrecht comparecia ao hospital duas vezes por semana, fazia serviços administrativos e “auxiliava em discussões de processo e fluxo de trabalho, nas demandas da superintendência e chefia do gabinete”.
Marcelo havia sido condenado inicialmente na Lava Jato, em 2016, a 19 anos e 4 meses de prisão, pena que foi reduzida para 10 anos por conta de acordos com a Justiça, e que foi novamente reduzida em 2022 pelo Supremo Tribunal Federal para 7 anos.
No momento de sua prisão, Marcelo aparecia em 9º lugar na lista dos brasileiros mais ricos da Forbes*
Em dezembro 2017, Marcelo deixou a prisão e passou a cumprir pena domiciliar.
Em 2019, Marcelo Odebrecht obteve progressão de regime e autorização para voltar a trabalhar.
Em 2021, através de um programa criado em 2019 pela Central de Penas e Medidas Alternativas da Justiça Federal de SP (Cepema) com o Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, Marcelo começou a trabalhar no Hospital das Clínicas de São Paulo.
De acordo com os documentos, Marcelo Odebrecht trabalhou no hospital até 26 de janeiro deste ano e concluiu a sua pena por corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
(Em atualização)