Assembleia Geral da ONU aprova resolução que chama a Rússia de ‘agressora’; resolução passou com votos do Brasil, China, Índia e Armênia

Placar final da votação | Imagem do telão/transmissão oficial

NOVA YORK, 1 de maio — A Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolução, por 122 votos a 5 (e 18 abstenções), sobre a renovação da cooperação da Nações Unidas com o Conselho da Europa que contém um texto que condena a “agressão” da Rússia contra a Ucrânia (2014 e 2022) e a Geórgia (2008); dos países do BRICS, apenas a África do Sul votou pela abstenção.

Países que geralmente optam pela abstenção como China, Brasil, Índia, Armênia, Cazaquistão, Vietnã e México votaram a favor.

Em uma votação separada que tinha como objetivo retirar este trecho da resolução, a China optou pela abstenção (a China parece ter mais interesse em tentar prevenir uma aproximação ainda maior da Europa com os Estados Unidos do que propriamente ajudar a Rússia nessa questão)*

Votaram contra a resolução a própria Rússia, Bielorrússia, Coreia do Norte, Nicarágua e Síria.

“Reconhecendo também que os desafios sem precedentes que a Europa enfrenta agora na sequência da agressão da Federação Russa contra a Ucrânia, e contra a Geórgia antes disso, e a cessação da adesão da Federação Russa ao Conselho da Europa, exigem uma cooperação reforçada entre as Nações Unidas e o Conselho da Europa, nomeadamente para restabelecer e manter prontamente a paz e a segurança com base no respeito pela soberania, integridade territorial e independência política de qualquer Estado, assegurar a observância dos direitos humanos e do direito humanitário internacional durante as hostilidades, providenciar reparação aos vítimas e levar à justiça todos os responsáveis pelas violações do direito internacional–trecho do texto da resolução que foi aprovada

A lista de países que optaram pela abstenção foi composta por: Angola, Botsuana, África Central, África do Sul, Cuba, Eritreia, Etiópia, Honduras, Irã, Iraque, Ilhas Maurício, Nauru, Quirguistão, Senegal, Sudão, Tajiquistão, Togo e Uzbequistão.

Como todas as votações da Assembleia Geral da ONU, essa votação não tem qualquer efeito prático e serve apenas para mostrar o posicionamento dos países sobre a questão*


(Em atualização)

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