BERLIM, 02 de dezembro — Após muitos dias de especulações, o governo da Alemanha anunciou há pouco novas restrições que atingirão apenas pessoas que não se vacinaram contra a COVID-19; restrições incluem a proibição de entrada em restaurantes, academias, bares, pubs, shows, eventos culturais, jogos de futebol e várias partes de suas vidas púbicas.
Na prática, não-vacinados, por lei, serão aceitos apenas em farmácias e supermercados.
A vacinação obrigatória também foi definida pela classe política local. A medida será votada pelo Parlamento em breve e entrará em vigor no mês de “fevereiro, ou no máximo em março”.
Os “recuperados”, pessoas que tiveram a COVID-19 há pouco tempo (mediante comprovação), terão as mesmas liberdades que os vacinados.
A Alemanha, segundo dados oficiais, possui 69% de sua população com o esquema vacinal “completo”.
O anúncio foi feito pela chanceler -que está de saída- Angela Merkel.
Baladas e discotecas serão fechadas “se os números alcançarem um limite que ainda será imposto”.
“Os não vacinados também serão banidos das [populares] feiras de Natal e de lojas não-essenciais, além de serem atingidos por restrições de contato que limitarão o número de pessoas com quem eles poderão se socializar”
Este acordo cria diretrizes que atingirão todo o território nacional.
Detalhe relevante: Algumas regiões com altas taxas de infecção já haviam endurecido as restrições, e os estados continuam a ter autoridade para criar restrições locais ainda mais duras.
O substituto de Merkel e atual vice-chanceler, Olaf Scholz, deve tomar posse na próxima quarta-feira (08), após quase 3 meses de negociações para a formação de uma coalizão (grupo de apoio entre os partidos do Parlamento).
(em atualização)