Alexandre de Moraes autoriza o cumprimento de mandados de busca em apreensão em endereços do senador Marcos do Val; PF está neste momento no gabinete do senador

Ministro Alexandre de Moraes | Imagem por Marcos Oliveira/Agência Senado

BRASÍLIA, 15 de junho — A Polícia Federal está neste momento cumprindo mandados de busca e apreensão em três endereços do senador Marcos do Val (PODEMOS) em Brasília (incluindo no gabinete do senador) e no Espírito Santo; o pedido partiu da PF há algumas semanas e foi autorizado há pouco pelo ministro Alexandre de Moraes.

Do Val, que faz aniversário hoje, será investigado pelos crimes de “divulgação de documento confidencial”, “associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito”, “golpe de Estado” e “organização criminosa”.

Dentro das dependências do Senado, foi proibida a entrada de jornalistas no corredor onde se encontra o gabinete do senador.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, foi consultado previamente sobre a operação e solicitou que a Polícia e a Advocacia do Senado acompanhassem as diligências.

Do Val também terá que prestar (novamente) esclarecimentos à PF e suas contas das redes sociais estão sendo retiradas do ar.

Perfil do senador no Twitter (conta retida por decisão judicial)

Até o momento, o operação é sigilosa e não existem muitas informações sobre a questão.

Nas últimas semanas o senador andava com pen drives dizendo que possuí provas sobre a questão do dia 8 de janeiro.

No início do ano, o senador concedeu uma entrevista à VEJA e apareceu em uma live do MBL acusando o ex-presidente Jair Bolsonaro de crimes, que posteriormente foram negados pelo próprio senador, que também já disse que renunciaria ao cargo e voltou atrás.

Do Val também já postou recentemente a foto de um calendário da Abin dizendo estar em posse de um relatório contra o atual presidente brasileiro.

Desde então o senador é visto andando com laudos que dizem que ele não possui problemas psicológicos.

Detalhes da operação provavelmente serão divulgados em breve*

Até o momento, nem o Senado e nem o senador quiseram se pronunciar.


(Em atualização)

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