Ataque com faca deixa duas mulheres portuguesas mortas em Centro muçulmano Ismaelita de Lisboa; assassino é afegão que chegou em Portugal há cerca de 1 ano

Centro muçulmano Ismaelita Ismaili Center & Jamatkhana | Imagem por Google

LISBOA, 28 de março — Um ataque com faca (“faca de grandes dimensões”) deixou duas mulheres portuguesas, com idades entre 20 e 40 anos, mortas nesta manhã no centro muçulmano Ismaelita Ismaili Center & Jamatkhana, em Lisboa; o assassino, que segundo a mídia local não teve qualquer tipo de interação com elas antes do ataque, foi baleado na perna e levado para o Hospital de São José.

De acordo com o líder local da comunidade ismaelita Narzim Ahmad, as duas mulheres eram funcionárias do Centro religioso.

A sede mundial do comunidade, que é uma minoria muçulmana xiita liderada pelo príncipe Aga Khan, líder religioso do grupo, que nasceu na Suíça, tem passaporte britânico e é licenciado em Harvard, e que obteve nacionalidade portuguesa em 2019, fica em Lisboa e cerca de 7 mil de seus membros moram no país. Como o grupo é considerado “herege” por muçulmanos sunitas radicais, os ismaelitas são frequentemente alvo de ataques.*

Um outro homem, que teve ferimentos leves no tórax e no pescoço, também vítima do assassino, foi para um outro hospital local (Hospital de Santa Maria) “por meios próprios”.

Post do primeiro-ministro português

O assassino, que ainda não está sendo chamado localmente de “terrorista”, é afegão, refugiado e viúvo, e entrou em Portugal partindo da Grécia, há pouco mais de um ano com três filhos menores.

Ele vivia na região de Odivelas e frequentava o Centro religioso (Centro que presta apoio à comunidade de refugiados em Portugal).

Post da Polícia de Segurança Publica portuguesa

A Unidade Nacional Contraterrorismo (UNCT) da Polícia Judiciária portuguesa já está investigando o caso.

Segundo o porta-voz da polícia local, o assassino tentou atacar os policiais (motivo do disparo) que respondiam aos “diversos chamados telefônicos” realizados por frequentadores que estavam presentes.

O Centro religioso e as redondezas continuam isoladas desde então.

O último ataque classificado como terrorista que foi reportado no país aconteceu em julho de 1983, quando um grupo formado por cinco armênios atacou a embaixada da Turquia em Lisboa, matando duas pessoas. Os assassinos foram mortos pela polícia portuguesa.


(em atualização)

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