BRUXELAS, 07 de dezembro — Milhares de trabalhadores da área da saúde e bombeiros protestaram na tarde de hoje em Bruxelas para pedir melhores condições de trabalho e se opor às vacinações obrigatórias (das classes/categorias) contra COVID-19.
O governo belga aprovou a vacinação obrigatória de funcionários da área da saúde e bombeiros a partir do dia 01/01/2022.
Durante uma janela de 3 meses (até abril), aqueles que permanecerem não vacinados serão notificados da suspensão dos seus contratos, a menos que possam fornecer um certificado de recuperação da COVID-19 ou testes negativos frequentes (impraticável), e estarão temporariamente desempregados.
A partir de abril, trabalhadores sem a devida justificativa para a recusa da vacinação, serão demitidos.
Todos os especialistas do país, dos dois lados políticos, concordam que a controversa medida coloca em risco a capacidade dos hospitais em continuar operando*
“Não me oponho à vacinação obrigatória. Mas se isso entrar em vigor em janeiro, não vejo como o hospital será capaz de funcionar” –Joëlle Durbecq, chefe dos enfermeiros do famoso hospital UZ Saint-Luc
(em atualização)