AMSTERDÃ — Milhares de pessoas se reuniram neste domingo na capital da Holanda para uma manifestação contra restrições sanitárias; a manifestação não recebeu autorização do governo holandês e foi dispersada pela polícia local em meio à muitos conflitos.
O governo local havia proibido o protesto com o argumento de que a polícia tinha indicações de que alguns manifestantes poderiam estar planejando comparecer “preparados para a violência”.
Posteriormente, o governo emitiu uma ordem de emergência para as pessoas deixarem a conhecida Praça do Museu, e a tropa de choque marchou pelas ruas da cidade para esvaziar a área.
Pouco antes dos policiais começarem a ação, alguns participantes exibiram uma grande faixa que dizia: “Menos repressão, mais cuidado”.
Um grupo de pessoas com macacões e máscaras brancas segurava cartazes que diziam: “Não se trata de um vírus, é sobre controle”.
O governo holandês designou a área como uma região de risco de segurança, dando à polícia autoridade para revistar as pessoas preventivamente.
A manifestação aconteceu no mesmo dia em que a própria polícia holandesa planejava protestar (paralisação) “contra as crescentes demandas de seu trabalho”. Representantes sindicais disseram que “a polícia de choque continuaria trabalhando, se necessário”.
As taxas de infecção por coronavírus têm diminuído gradualmente por semanas na Holanda, que reintroduziu um lockdown em novembro -com prazo definido- e manteve esse lockdown para quem não se vacinou.
Sob as medidas restritivas que foram impostas no período de festas (medidas que incluem quem optou por vacinar), todas os estabelecimentos “não essenciais” foram fechados, e isso inclui bares, restaurantes, museus, teatros e cinemas.
Manifestações contra restrições sanitárias são extremamente comuns na Holanda, e boa parte termina em conflito.
Ainda não existem números oficiais de feridos e/ou detidos.
Segundo dados oficiais, o país tem cerca de 71% de sua população com ao menos duas doses aplicadas*
A Holanda exigirá a dose de reforço para turistas que queiram entrar no país a partir de fevereiro.
(em atualização)
