LIMA, 7 de dezembro — O presidente socialista do Peru, que mais cedo anunciou a dissolução do Congresso peruano e de instituições de Estado, acabou de ser destituído em uma votação rápida de seu terceiro processo de impeachment; segundo os militares do país, que há pouco divulgaram uma nota oficial, a dissolução do Parlamento e das instituições de Estado não teve base legal e as ordens não serão cumpridas.
O impeachment foi aprovado por 101 votos a 6.
Segundo jornais locais, o presidente saiu preso do Palácio do Governo e foi levado à sede da Prefeitura de Lima, que apesar do nome não é uma prefeitura e sim uma instituição local (confirmado visualmente e já exibido na tv local).
“As Forças Armadas e a Polícia Nacional do Peru respeitam a ordem constitucional estabelecida; O artigo 134 da Constituição Política estabelece que o Presidente da República tem poderes para dissolver o Congresso, se este tiver censurado ou negado confiança a dois Conselhos de Ministros.
Qualquer ato contrário à ordem constitucional estabelecida constitui infração à Constituição e gera descumprimento por parte das Forças Armadas e da Polícia Nacional do Peru.
Os cidadãos são chamados a manter a calma e a confiar nas instituições do Estado legalmente constituídas.
As Forças Armadas e a Polícia Nacional do Peru permanecem UNIDAS, FIRMES E DIGNAS.” –Nota das Forças militares peruanas
Após a aprovação do processo de impeachment, o presidente da Câmara do Peru disse que passará o cargo presidencial à vice-presidente Dina Boluarte, que eventualmente também será removida por -realisticamente- não ter apoio político no país.
A rua da embaixada mexicana está fechada por civis que não querem permitir que o presidente consiga fugir do país.
Manifestantes militantes do partido de Pedro Castillo estão neste momento em frente ao Congresso do país.
(em atualização)