DONBASS, 22 de janeiro — De acordo com autoridades -e confirmado por veículos locais de mídia-, o Departamento de Estado dos EUA ordenou que famílias de funcionários da Embaixada dos EUA que vivem na Ucrânia comecem a deixar o país já na próxima segunda-feira (24).
Em conversas com o Departamento de Estado americano, o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy havia chamado tal medida de “apressada”.
O Departamento de Estado dos EUA também deve dizer na próxima semana aos americanos residentes no país para partirem em voos comerciais “enquanto estes ainda estiverem disponíveis”.
A ordem veio depois que o secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, se reuniram em Genebra na última sexta-feira para negociar uma saída não-armada para a crise (que realisticamente nao tem solução).
Com exceção da Alemanha, praticamente todos os países europeus estão enviando equipamentos militares/letais para a Ucrânia desde a última semana.
A Alemanha, dependente do gás russo, vê a Rússia como essencial em um possível conflito futuro com a China* (resposta do vice-almirante da Marinha alemã, Kay-Achim Schönbach, quando questionado sobre o assunto durante uma viagem à Índia).
“o que ele [Putin] realmente quer é respeito […] meu Deus, dar respeito a alguém não custa nada […] é fácil dar a ele o respeito que realmente exige, e provavelmente também merece” -vice-almirante da Marinha alemã, Kay-Achim Schönbach
Atualização (18h23, horário de Brasília): O almirante Kay-Achim Schönbach não resistiu às críticas (pelo comentário sobre o presidente Putin) e anunciou agora a sua renúncia ao posto de comando da Marinha alemã.
Diversos oficiais ucranianos estão criticando publicamente a Alemanha pela recusa informal de auxílio.
Outros dois conflitos estão ‘agendados’ para acontecer neste ano: Israel atacando bases nucleares do Irã e China anexando Taiwan*
Nenhum conflito hoje, até o presente momento, tem potencial de dar início a uma guerra de grande escala, apenas conflitos locais (com muitas notas de repúdio e sanções para oficiais que sequer viajam para fora de seus respectivos países ou possuem contas bancárias/negócios no estrangeiro).
(em atualização)