Deputada governista sul-coreana é atacada com pedradas por agressor de 15 anos; após prisão, adolescente disse que as 15 pedradas foram um “acidente”

Momento do ataque contra a deputada sul-coreana Bae Hyun-jin (배현진) | Imagem por REPRODUÇÃO/People Power Party (câmera de segurança local)

SEUL, 26 de janeiro — A deputada governista sul-coreana Bae Hyun-jin (배현진) precisou ser hospitalizada no fim da tarde de ontem (25) após ser atacada por um adolescente de 15 anos que registrou a parlamentar em vídeos (e publicou as imagens) durante um evento no distrito de Gangnam, em Seul, e que depois a seguiu até o interior de um edifício e a golpeou por ao menos 15 vezes com uma pedra “do tamanho de um punho”; o ataque foi interrompido por pessoas que presenciaram a cena.

ATENÇÃO, CENAS FORTES: Vídeo do ataque

A deputada, que é uma ex-âncora de TV de um programa de notícias, foi levada ao Hospital da Universidade de Soonchunhyang e permanece internada sem risco de morte.

Antes de iniciar o ataque, o agressor ainda teria perguntado à parlamentar: “você é a deputada Bae Hyun-jin?”.

Durante o interrogatório do agressor de apenas 15 anos (acompanhado de seu responsável legal), a polícia disse que o jovem alegou que o ataque aconteceu “por acidente”, que encontrou a deputada por acaso, e que ele esta “aguardando uma ordem médica” para ser internado em uma clínica psiquiátrica “devido a uma recaída de depressão”.

Sobre a pedra, o agressor preso disse que sempre carregava o objeto consigo.

O responsável do jovem disse (ainda sob investigação) que ele foi diagnosticado e está sendo tratado por transtorno bipolar em um hospital, e que vem tendo problemas na escola desde o ano passado.

Em nota, a polícia sul-coreana disse que está investigando “o menor de idade e suas condições de saúde” e que a motivação será minuciosamente averiguada.

Vídeo divulgado pelo jovem preso antes do ataque (mostrando a deputada Bae Hyun-jin)

A polícia local também disse que analisará os dados do celular e os registros online produzidos pelo agressor.

Deputada sul-coreana Bae Hyun-jin (배현진)

O agressor preso ficará internado, de acordo com a lei local, preventivamente por três dias em “situação de emergência médica” e depois caberá à Justiça, que utilizará dados das investigações para decidir o destino do menor.

O ataque contra a política acontece cerca de três semanas (no primeiro dia do ano) após o líder da oposição sul-coreana Lee Jae-myung, do Partido Democrata, ser esfaqueado em um evento público na região de Busan (Lee Jae-myung está bem e já está participando normalmente de eventos políticos públicos).

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