Deputado de MG propõe lei para proibir e multar quem levar bebê reborn a atendimentos em hospitais públicos

Imagem ilustrativa por MaRiJuBaby/“Felipe” (CC)

BELO HORIZONTE, 15 de maio — Citando um aumento de relatos sobre solicitações de atendimento médico para os chamados bebês Reborn em unidades do sistema público de saúde, o deputado estadual Cristiano Caporezzo, do PL de Minas Gerais, apresentou um Projeto de Lei que proíbe esse tipo de atendimento e prevê multa para os responsáveis que levarem os polêmicos bonecos a hospitais públicos.

De acordo com o texto do Projeto, “fica terminantemente proibido a utilização de qualquer serviço público em situações de atendimentos à bonecas reborn e qualquer outro tipo de objeto inanimado no Estado de Minas Gerais”, sob pena de multa equivalente a dez vezes o valor do serviço prestado, destinada ao tratamento de pessoas com transtornos mentais.

“É alarmante ver o quanto as pessoas se sentem solitárias e desconectadas, buscando a fuga da realidade e tentando suprir seus vazios com esse tipo de brinquedo de madame. Eu valorizo os artistas que são capazes de criar e produzir algo tão realista como o bebê reborn, mas quando isso se transforma em uma fuga emocional, criando uma realidade paralela que sobrecarrega os nossos serviços públicos, alguém precisa dar um basta” -deputado Cristiano Caporezzo

De acordo com o texto do Projeto, “fica terminantemente proibido a utilização de qualquer serviço público em situações de atendimentos à bonecas reborn e qualquer outro tipo de objeto inanimado no Estado de Minas Gerais”, sob pena de multa equivalente a dez vezes o valor do serviço prestado, destinada ao tratamento de pessoas com transtornos mentais.

“[…] Parágrafo único – Para efeitos desta lei, entende-se como objeto inanimado qualquer objeto que não tem ou nunca teve vida. Art. 2º – O descumprimento dessa lei acarretará multa equivalente a 10 vezes o valor do serviço prestado no atendimento e será destinado para o tratamento de pessoas com transtornos mentais” -trecho do texto do Projeto

O projeto foi protocolado apenas duas semanas após viralizar na internet brasileira um vídeo público de uma influenciadora mineira de 17 anos, chamada Yasmin Becker, levando seu boneco “Bento”, a quem chama de “filho”, a uma unidade de saúde em Janaúba, no Norte de Minas, e uma semana depois da Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovar um Projeto de Lei que institui o “Dia da Cegonha Reborn” no calendário oficial do município, em homenagem às artesãs responsáveis pela confecção dos bonecos realistas de bebês, conhecidas como “cegonhas”.

Ao ser questionada pela mídia local, a influenciadora afirmou, sem entrar em detalhes, que esteve no hospital para visitar um recém-nascido e aproveitou a ocasião para criar seu conteúdo.

Vale ressaltar que no Brasil também já existe uma discussão — tanto em canais críticos quanto em espaços favoráveis mantidos por donos de “bebês reborn” — sobre a possibilidade de se reivindicar pensão alimentícia ao término de relacionamentos entre casais que compartilhavam os bonecos.


(Matéria em atualização)

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