BRASÍLIA, 7 de maio — O ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que está preso desde o dia 14 de janeiro por suposta “omissão” nos atos do dia 08 do mesmo mês, deverá ter seu salário de Delegado da Polícia Federal cortado e ser expulso da corporação (procedimento da esfera administrativa).
De acordo com fontes da Polícia Federal, o processo que resultará no corte de salário já teria sido aberto e terá efetividade “nos próximos dias”.
Está marcado para amanhã um novo depoimento de Torres à Polícia Federal, desta vez sobre “eventual interferência da Polícia Rodoviária Federal no segundo turno das eleições presidenciais de 2022”*
Segundo o ministro Alexandre de Moraes, que já negou a soltura de Torres (ou troca de regime) por três vezes, a prisão dele é “razoável, adequada e proporcional para garantia da ordem pública”.
(Em atualização)