QUITO, 9 de agosto — Fernando Villavicencio, um dos principais candidatos à presidência do Equador na eleição que acontecerá neste mês de agosto, postulante pela sigla de centro-direita “Movimento Construye”, foi assassinado há pouco enquanto saía de um comício político na região norte de Quito; o pleito foi marcado após o atual presidente Guillermo Lasso dissolver o Congresso local no último dia 17/05 (decreto executivo 741) e dizer que não participará da disputa.
Villavicencio recebeu ao menos 3 tiros na cabeça.
O local do ataque foi uma escola que estava lotada de apoiadores do político.
Nas redes sociais, o atual presidente Guillermo Lasso se disse indignado e consternado com o assassinato de Villavicencio.
O país vem passando por pesados confrontos com a narcoviolência e várias regiões já foram colocadas em estado de emergência, com direito a toques de recolher.
O Equador, que escoa boa parte da cocaína dos maiores produtores do mundo, Colômbia e Peru, vem fazendo desde 2021 apreensões recordes da droga, boa parte dela sendo destinada a portos europeus.
Outro recorde local que foi batido recentemente foi o aumento expressivo na taxa de homicídios do país, que dobrou entre os anos de 2021 e 2022; localmente e em veículos internacionais de mídia, compararam este aumento com a realidade vivida pelo Brasil (‘taxa brasileira’).
Não confirmado: Algumas mídias locais falam que o suspeito do assassinato, que foi registrado sendo detido pela segurança do evento e por civis, foi morto nas dependências da polícia.
ATUALIZAÇÕES:
- 23h12. Foi confirmada a morte do assassino;
- 10/08/2023 – 14h37. Das 6 pessoas que foram presas até o momento, 3 são da Colômbia;
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(Em atualização)