NOVA YORK, 1 de junho — A República do Irã foi oficialmente eleita há pouco à cadeira de vice-presidente da 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas; é esperado que vários países se posicionem publicamente contra a nomeação do Irã ao cargo, que deverá ser representado por altos funcionários do regime iraniano, acusado de inúmeras violações diárias aos direitos humanos, execuções sumárias, repressão contra manifestantes (com assassinatos), etc.
Em novembro de 2019, cobrimos o regime local, em tempo real (no Instagram), matando cerca de 3.000 civis a sangue frio no meio das ruas iranianas, sem qualquer receio de críticas internacionais.
Vários países fizeram campanha para a remoção do nome do Irã da lista de candidatos.
O Órgão também nomeou o Irã como relator do Comitê de Desarmamento e Não-Proliferação (de armas nucleares) da Assembleia Geral e como membro do conselho deste comitê.
O novo mandato na Assembleia Geral da ONU começará no dia 5 de setembro e terá duração de 1 ano.
Além do Irã, também ocuparão a cadeira de vice-presidente (posto dividido) os seguintes países: Congo, Gâmbia, Marrocos, Senegal, Uganda, Zâmbia, Malásia, Cingapura, Sri Lanka, Uzbequistão, Estônia, Bolívia, Suriname, Islândia e Holanda.
Dennis Francis, embaixador (carreira diplomática de mais de 40 anos) e representante permanente de Trinidad e Tobago junto à ONU desde setembro de 2021, foi eleito o presidente da 78ª sessão Assembleia Geral, substituindo o húngaro Csaba Korosi.
As principais funções do presidente da Assembleia-Geral da ONU são a supervisão do orçamento da ONU, a nomeação dos membros não-permanentes para o Conselho de Segurança e a condução do processo de nomeação do secretário-geral da ONU.
(Em atualização)