Javier Milei discursa pela primeira vez como presidente-eleito da Argentina e promete uma “reconstrução” do país

Presidente-eleito Javier Milei | Imagem por REPRODUÇÃO/transmissão local/redes sociais oficiais

BUENOS AIRES, 19 de novembro — O novo presidente da Argentina, que assumirá a cadeira presidencial na Casa Rosada no próximo dia 10 de dezembro, Javier Milei, fez há pouco seu primeiro discurso após o segundo turno das eleições que foram vencidas com mais de 10 pontos de vantagem contra o governista Sergio Massa, atual ministro da Economia do país; com mais de 99% dos votos apurados, Milei lidera com 55,69% a 44,30%.

Falando em paz, reconstrução e aplicação da lei como meio de conter excessos, Milei prometeu reconstruir o país, agradeceu toda a sua equipe, eleitores e políticos que o apoiaram no segundo turno, e disse que o “modelo da decadência” da Argentina havia chegado ao fim; “Não tem volta atrás. Chega do modelo empobrecedor da casta, hoje abraçamos a liberdade para voltar a ser uma potência mundial”.

“Hoje começa o fim da decadência argentina. Hoje começamos a virar a página da nossa história e voltamos a retomar o caminho que nunca devíamos ter nos afastado. Hoje termina o modelo empobrecedor do Estado onipresente que só beneficia a maioria enquanto a maioria dos argentinos sofre […] Todos os que queiram se somar à nova Argentina serão bem-vindos. Não importa de onde venham, não importa o que fizeram antes, não importam as diferenças […] Temos problemas monumentais: a inflação, a estagnação, a falta de emprego genuíno, a insegurança, a pobreza e a indigência. Problemas que só têm solução se voltarmos a abraçar as ideias da liberdade […] É mais importante o que nos une do que o que nos separa. Sempre que queiram se juntar à mudança que an Argentina precisa vão ser bem-vindo.” -Javier Milei

Ao falar sobre o fim deste governo, que se encerrará no início de dezembro, Milei pediu que os representantes da atual gestão “assumam sua responsabilidade até o fim do mandato”. “Ao governo queremos pedir que sejam responsáveis, que entendam que chegou uma nova Argentina e atuem de forma consequente”.

O discurso foi visto pela mídia local, que muitas vezes tratava o então candidato como extremista, como “conciliador” (não gerou polêmicas).

A transição presidencial argentina, seguindo o rito comum, começará amanhã (20).


(Em atualização)

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