Joe Biden considera enviar “milhares” de soldados americanos, equipamentos, aeronaves e navios militares para países aliados da OTAN em meio à tensão entre Ucrânia e Rússia

Militares ucranianos | Imagem por Defense Visual Information Distribution Service

WASHINGTON DC, 23 de janeiro — O presidente americano Joe Biden está considerando o envio de “milhares” de soldados americanos, equipamentos, aeronaves e navios militares para aliados da OTAN na Europa Oriental e no Báltico em meio a crescentes indicações de uma provável -e próxima- incursão russa em solo ucraniano (anexação de Donbass).

Em uma reunião realizada no último sábado no conhecido Camp David (retiro presidencial que fica em Maryland), altos funcionários do Pentágono apresentaram ao presidente americano várias opções de possíveis respostas americanas contra o movimento russo. As opções incluem o envio de 1.000~5.000 soldados americanos para países do Leste Europeu, e com a possibilidade de aumentar este número em até dez vezes se as coisas piorarem.

Lembrete: Por ora, não existe a possibilidade de um conflito de grande escala, que fuja de um conflito local, na possível anexação russa de Donbass.

Nenhuma das opções militares consideradas inclui o envio de tropas americanas para a própria Ucrânia ou Rússia.

Assim como aconteceu em 2014, durante a anexação da Crimeia, os Estados Unidos não fariam esse tipo de movimento porque isso literalmente colocaria o país em uma guerra direta com a Rússia.

A decisão do governo americano será tomada na próxima semana.

Ainda nesta noite, como dito na publicação de ontem, o governo americano editou (oficializou) um novo aviso de viagem para a Ucrânia autorizando a “saída voluntária de funcionários contratados diretos dos EUA + saída obrigatória de familiares elegíveis da embaixada americana em Kiev […] devido à ameaça contínua de ação militar”.

Novo aviso de viagem do governo americano sobre a saída voluntária/obrigatória da Ucrânia

Tuíte da embaixada americana em Kiev:

“O Departamento de Estado tomou a decisão de autorizar a saída da Missão Ucrânia com muita cautela devido aos contínuos esforços russos para desestabilizar o país e minar a segurança dos cidadãos ucranianos e outros visitantes ou residentes da Ucrânia.
Continuamos a reafirmar nosso apoio ao povo ucraniano e o fazemos enquanto comprometidos com uma das maiores prioridades do Departamento, a segurança de nossos diplomatas e do povo americano. A Embaixada dos EUA em Kiev permanece aberta. Da mesma forma, enfatizamos que a decisão de partida autorizada/ordenada não afetará de forma alguma nosso compromisso de encontrar uma solução diplomática para o acúmulo de forças profundamente preocupante da Rússia na Ucrânia e nos arredores.” -Embaixada americana em Kiev, Ucrânia


(em atualização)

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