Liz Truss anuncia sua renúncia ao cargo de primeira-ministra do Reino Unido; ela permanecerá no cargo até a escolha de um sucessor

Liz Truss | Imagem das redes sociais da (agora) ex-primeira-ministra (interina até ser substituída)

LONDRES, 20 de outubro — A primeira-ministra do Reino Unido Liz Truss acabou de anunciar a sua renúncia em um discurso breve em frente a casa oficial do governo britânico; ela permaneceu no cargo por apenas 45 dias e deixa o posto após não conseguir apoio político para colocar em prática o novo plano econômico do país.

Liz havia vencido a última eleição interna de seu partido no último dia 05/09/2022, e teve o mandato mais curto de qualquer primeiro-ministro do Reino Unido.

Discurso completo: “Assumi o cargo em um momento de grande instabilidade econômica e internacional. Famílias e empresas estavam preocupadas sobre como pagar suas contas. A guerra ilegal de Putin na Ucrânia ameaça a segurança de todo o nosso continente, e nosso país foi retido por muito tempo pelo baixo crescimento econômico. Fui eleita pelo Partido Conservador com mandato para mudar isso. Cumprimos a questão das contas de energia e cortamos o seguro nacional, e definimos uma visão para uma economia com impostos baixos e alto crescimento – que tiraria vantagem das liberdades do Brexit. Mas reconheço que, dada a situação, não posso cumprir o mandato para o qual fui eleita pelo Partido Conservador. Portanto, falei com Sua Majestade o Rei para notificá-lo de que estou renunciando ao cargo de Líder do Partido Conservador. Nesta manhã encontrei o presidente do Comitê de 1922, Sir Graham Brady. Concordamos que haverá uma eleição de liderança a ser concluída na próxima semana. Isso garantirá que continuemos no caminho para entregar nossos planos fiscais e manter a estabilidade econômica e a segurança nacional de nosso país. Permanecerei como primeira-ministra até que um sucessor seja escolhido. Obrigada.” –Liz Truss

Uma eleição interna do Partido Conservador escolherá o sucessor de Truss provavelmente já no fim da próxima semana.

Os mais cotados para substituí-la são o ex-ministro das Finanças britânico Rishi Sunak, e o ministro da Defesa Ben Wallace.

Sunak pode ter problemas para vencer essa eleição interna pois já foi envolvido em escândalos nacionais, como a participação nas festas do governo durante o lockdown britânico -que acabou contribuindo para remover o ex-primeiro-ministro Boris Johnson do cargo-, e também por ter como padrasto um empresário ligado ao presidente russo Vladimir Putin.


(em atualização)


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