KIEV, 26 de fevereiro — O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky recusou nesta noite um pedido do governo americano para que ele deixasse a capital da Ucrânia em meio à segunda noite de ataques em Kiev.
O convite feito pelo governo americano, incluía um transporte do presidente Zelensky para Lviv (que também já foi alvo de ataques), no oeste do país (fronteira com a Polônia) e até uma garantia de evacuação para a própria Polônia.
Irritado com a proposta, o presidente ucraniano teria respondido que “a luta está aqui; Eu preciso de munição, não de uma carona”.
A declaração informal de guerra foi feita pelo próprio presidente russo Vladimir Putin, que anunciou no último dia 24 uma “operação militar” na Ucrânia.
Desde então, Bielorrússia e Chechênia também entraram no conflito (lado russo); Bielorrússia servindo como ponto de abastecimento para aeronaves russas e local de disparo de 3 mísseis que atingiram alvos na Ucrânia, e Chechênia, que anunciou o envio de milhares de soldados para a capital Kiev, provavelmente para ajudar a garantir o perímetro em uma possível tomada da região.
A Rússia trava uma guerra contra a Ucrânia há quase três dias em solo ucraniano, e o presidente local publica periodicamente imagens dirigidas a seus cidadãos para garantir que não está deixando seu país*
Vídeo publicado na manhã de hoje, após a segunda noite de ataques na capital Kiev:
“Bom Dia a todos. Não acredite em notícias falsas. Estou aqui […] Não vamos baixar as nossas armas. Vamos defender nosso país. Nossas armas são nossa força. Esta é a nossa terra. Nosso país. Nossos filhos. Vamos proteger todos eles.”
O presidente ucraniano vem recebendo telefonemas diários de inúmeros líderes mundiais e doações de armas de defesa (cargas de NLAW/Javelin – o que explica o grande número de blindados russos destruídos nas ruas ucranianas- , stingers e munição de vários calibres).
Lembrando que o governo russo havia dito que não aceitaria mais entregas de armas para a Ucrânia e que o país teria que devolver tudo o que já recebeu*
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