HAIA, 12 de novembro – As ruas de Haia foram palco de vários conflitos nesta noite após o anúncio feito pelo primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, de que o país entraria em mais um lockdown, desta vez de três semanas, “para conter o avanço da Covid-19”.
As novas regras começam a valer no próximo sábado.
“Nesta noite estamos trazendo uma mensagem muito desagradável com medidas muito desagradáveis e abrangentes, medidas que atingem a todos […] o vírus está em todos os lugares e precisa ser combatido” -disse o primeiro-ministro interino em um discurso na TV local
- Os grandes eventos foram cancelados
- Cafés, bares e restaurante terão que fechar no máximo às 20h
- Mercados e lojas “não essenciais” terão que fechar no máximo às 18h
- Escolas, cinemas, teatros e salas de concerto permanecerão abertos
- “Eventos privados” agora estão limitados a 4 pessoas
O governo local também está estudando maneiras de restringir o acesso de pessoas não vacinadas a lugares/ambientes fechados (medida complicada e que precisa de aprovação do Parlamento).
A organização que representa localmente os proprietários de comércios reclamou da decisão em uma entrevista à emissora EuroNews: “O setor de serviços está, novamente, pagando a conta pelas falhas das políticas governamentais”.
A Holanda é o primeiro país europeu a fazer um novo lockdown desde o fim do verão no Hemisfério Norte*
Na última semana, a Holanda já havia voltado a exigir o uso de máscaras em comércios e outros locais públicos e expandiu a lista de locais onde é preciso apresentar um ‘certificado de vacinação’ ou um teste negativo recente*
Segundo dados oficiais, a Holanda já vacinou ~72,1% de sua população com as duas doses da vacina.
(em atualização / evento encerrado / várias pessoas foram detidas)