KAISERSLAUTERN, 24 de março — Comandantes das Forças Aéreas da Suécia, Finlândia, Noruega e Dinamarca assinaram formalmente um acordo para a criação de uma “força combinada” que, segundo o chefe da Força Aérea norueguesa Rolf Folland, tem o objetivo permitir que as quatro Forças “operem como uma única Força Aérea”; acordo, que foi assinado em uma reunião na base aérea americana de Ramstein, Alemanha, englobará treinamento conjunto, preparação de aparato de apoio conjunto, logística e planejamento.
Dinamarca e Noruega são membros fundadores da OTAN, enquanto Finlândia e Suécia aguardam enquanto seus pedidos de adesão são votados e ratificados por todos os membros do Tratado (O processo da Finlândia será aprovado em breve, enquanto o processo da Suécia, por conta de algumas barreiras políticas que provavelmente serão resolvidas após a eleição presidencial da Turquia, independentemente do resultado, será aprovado posteriormente).
Os quatro países já possuem um alto grau de interoperabilidade*
Com essa chamada “força combinada”, que será comandada por um “Centro de Operações Aéreas Conjuntas”, os quatro países terão cerca de 250 aeronaves de combate modernas em operação, o que os colocará no mesmo nível de potências militares europeias como Reino Unido e França.
De acordo com o que foi assinado, a ‘combinação’ será aplicada “em todas as áreas” e inclui inúmeros recursos materiais, como aeronaves de vigilância, aeronaves de patrulha, helicópteros, sistemas de radar e defesa aérea, “além de cursos educacionais, funções de comando e logística”.
Em entrevista ao jornal norueguês Aftenposten, o comandante da Força Aérea norueguesa disse “essa será uma Força formidável que funcionará como dissuasor de qualquer agressor e que dará segurança à população nórdica”; “vemos que a Rússia tem vontade e capacidade de usar a Força Militar contra seus estados vizinhos. Como vizinhos próximos da Rússia, portanto, é importante construir uma capacidade combinada que seja realmente um agressor que a Rússia deve levar em consideração em seus cálculos”.
Os países estão trabalhando para que a integração das quatro Forças Aéreas aconteça até o inverno de 2024.
(em atualização)