TSE venezuelano anuncia uma “grande vitória” dos aliados do ditador Maduro nas “eleições” legislativas e regionais da Venezuela

Ditador venezuelano Nicolás Maduro | Imagem por Eneas De Troya (CC)

CARACAS, 26 de maio — De acordo com os dados oficiais divulgados nesta noite pelo regime venezuelano, em coletiva pública realizada pelo Consejo Nacional Electoral (CNE, o ‘TSE venezuelano’), os candidatos governistas — dos que foram autorizados a participar — ligados ao ditador Nicolás Maduro foram os grandes “vencedores” das “eleições” legislativas e regionais realizadas neste domingo na Venezuela.

Os dados divulgados pelo regime indicam que a coligação de Maduro, o El Gran Polo Patriótico (GPP), “conquistou” mais de 82,6% dos votos para a Assembleia Nacional (o Congresso venezuelano) para cumprir um mandato de 2026 a 2031.

“Outra grande vitória do dia de hoje. Hoje toda a Venezuela […] com a força do voto, derrotou completamente o fascismo na Venezuela, que agora está enterrado pela força da democracia […] Hoje triunfou, com uma força inabalável, a democracia venezuelana. Claro que não podemos divulgar nenhum tipo de resultado […] mas o que está diante dos olhos dispensa explicações.” -Jorge Rodríguez, chavista presidente da Câmara venezuelana

O CNE também disse que o regime de Maduro venceu em 23 das 24 eleições para governadores realizadas no país (localmente foram anunciados 24 governadores, incluindo um eleito por Esequibo, região da Guiana constantemente ameaçada pela Venezuela).

O boletim oficial das eleições locais indica que apenas 42,63% dos “eleitores ativos” teriam participado do “pleito”, que moradores locais descreveram como “vazio” em todos os pontos de votação.

Em suas redes sociais, a líder da oposição local, María Corina Machado, celebrou o fato de que 85% dos venezuelanos — percentual que considera todos os eleitores, e não apenas os reconhecidos pelo regime — não tenham participado da eleição.

Entre as dezenas de pessoas presas pelo regime venezuelano neste fim de semana estão vários líderes políticos locais, incluindo Juan Pablo Guanipa, aliado de Corina Machado, formalmente acusado de integrar uma “rede terrorista” que teria como objetivo “sabotar” as eleições.


(Matéria em atualização)

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