Segundo o Planalto, ao menos 4 câmeras de segurança que registariam o 8 de janeiro teriam sido desligadas por “ação humana” antes da invasão

Estátua da Justiça no dia 8 de janeiro | Imagem por Joedson Alves/Agência Brasil (EBC)

BRASÍLIA, 19 de agosto — De acordo com parlamentares integrantes da “CPMI dos atos de 8 de janeiro”, os integrantes da Comissão receberam do GSI (Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República) documentos que mostram que ao menos quatro câmeras de segurança do prédio do Palácio do Planalto foram desligadas “por ação humana” antes do local ser invadido.

“A filmagem foi interrompida por ação externa ao equipamento, ou seja, por ação humana, que ocasionou sua avaria ou ainda seu desligamento da alimentação-trecho do documento assinado pelo GSI

O documento foi entregue à CPMI por conta de um questionamento da Comissão, assinado pelo deputado Delegado Ramagem, que ao solicitar as imagens das câmeras de segurança no dia da invasão (com autorização por decisão do ministro Alexandre de Moraes), deixou de receber imagens de nove câmeras.

As quatro câmeras desligadas estariam localizadas no corredor leste do 3° andar do prédio (desligada às 16h44, sendo religada às 19h29), no mezanino (desligada às 15h34 e religada apenas no dia seguinte), na rampa do Palácio do Planalto (desligada às 15h32 e religada apenas no dia seguinte), e no elevador leste (desligada às 15h59 e religada apenas no dia seguinte).

O documento não fala sobre quem teria praticado a ação.

As imagens das outras cinco câmeras que não foram enviadas inicialmente à Comissão já teriam sido periciadas pela Polícia Federal em 27 de janeiro e estariam em posse do governo.

Ao todo, o Palácio do Planalto disponibilizou imagens de 33 câmeras de segurança.


(Em atualização)

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