Principal pesquisa no Reino Unido indica que os Conservadores serão duramente derrotados pela centro-esquerda na próxima eleição geral do fim do ano

Líder do Partido Trabalhista do Reino Unido, Sir Keir Starmer | Imagem oficial por Keir Starmer (CC)

LONDRES, 15 de janeiro — A principal e mais detalhada pesquisa de opinião do Reino Unido “YouGov”, que foi precisa em várias eleições locais recentes, indica que os Conservadores britânicos, que conseguiram uma grande maioria na época do BREXIT, sofrerão uma dura derrota nas próximas eleições gerais que deverão, por lei, ser realizadas até o fim do primeiro mês do próximo ano (de acordo com o governo, acontecerá no segundo semestre deste ano); de acordo com a pesquisa, encomendada por grandes doadores do próprio Partido Conservador , o Partido Trabalhista deverá obter 385 cadeiras no Parlamento, contra apenas 169 cadeiras dos Conservadores.

Se esse cenário acontecer e nada mudar no primeiro semestre, essa será a maior derrota desde 1906 de um governo empossado e a pior derrota de um governo Conservador desde 1997.

Especialistas oficiais dos dois partidos indicam que o resultado diz mais sobre um enfraquecimento do Partido Conservador local do que um crescimento do Partido Trabalhista.

Como partidos com essa maioria nunca perderam reeleições, esse cenário indica que a sigla do esquerdista Sir Keir Starmer poderá ficar no poder por pelo menos uma década.

A pesquisa foi realizada de forma detalhada, com três vezes mais pessoas do que o normal, e em todas as regiões, o que possibilitou a visualização de onde estão os problemas e quem serão os membros do Parlamento que possivelmente serão substituídos (entre eles, 11 ministros do governo atual).

Uma maioria de 120 cadeiras, igual a pesquisa sugere, somente seria comparável à maioria obtida pela ex-primeira-ministra “Dama de Ferro” Margaret Thatcher.

Um dado da pesquisa que assustou muito – e que provavelmente levará o Partido Conservador a mudar drasticamente neste primeiro semestre, principalmente na questão da imigração – é o que indica que cerca de 80% dos que votaram nos Conservadores em 2019 e não votariam novamente se a eleição fosse realizada hoje, são pessoas que votaram em 2016 a favor do Reino Unido deixar a União Europeia (BREXIT), na época, a principal bandeira da direita política local.

A eleição, que por lei tem que acontecer até o dia 28 de janeiro do próximo ano (5 anos depois da primeira reunião do Parlamento atual), tem chance de ser realizada no mesmo período da eleição presidencial americana, que esta marcada para o dia 5 de novembro (provavelmente acontecerá no meio do mês de novembro).


(Em atualização)

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