Morre a deputada federal Amália Barros (PL-MT), aos 39 anos

Deputada federal Amália Barros | Imagem por REPRODUÇÃO/Intagram

BRASÍLIA, 12 de maio — Os familiares e a equipe de assessoria da deputada federal e vice-presidente do PL Mulher Nacional, Amália Scudeler de Barros (39), do PL do Mato Grosso, confirmaram, através das redes sociais da parlamentar, que ela faleceu nesta madrugada.

A deputada Amália Barros estava internada no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, desde o dia 1° de maio, quando foi admitida para realizar uma cirurgia de remoção de um nódulo benigno (remoção opcional) no pâncreas descoberto em janeiro após a realização de exames para uma fertilização in vitro (FIV). O procedimento foi realizado no dia seguinte (2).

Posteriormente, na terça-feira (7), após um caso de sangramento e algumas complicações, Amália foi submetida a um procedimento de drenagem das vias biliares para remover o líquido biliar acumulado em excesso no fígado.

De acordo com o último boletim médico, divulgado na sexta-feira (10), Amália havia sido submetida a um “procedimento adicional de radiointervenção” (complicação no fígado) e estava sob cuidados intensivos desde então.

Amália, que havia perdido a visão de seu olho esquerdo aos 20 anos após uma infecção por toxoplasmose, chegou a dar nome a uma Lei (14.126/2021), sancionada em março de 2021 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que reconhece pessoas com visão monoocular como “pessoa com deficiência”.

Em 2021, ela escreveu um livro sobre o tema, chamado “Se enxerga: transforme desafios em grandes oportunidades para você e outras pessoas”.

Em mensagem divulgada pelo ex-presidente em seus grupos de WhatsApp, Jair Bolsonaro disse que espera que “Deus, em sua infinita bondade, a receba e conforte seus familiares e amigos”.

“Com muita dor, informo o passamento da nossa amiga e irmã deputada Amália Barros, de Mato Grosso. Deus, em sua infinita bondade, a receba e conforte seus familiares e amigos” -Jair Bolsonaro

Natural de Moji-Mirim, São Paulo, Amália se formou em Jornalismo e este era o seu primeiro mandato como deputada federal (eleita com 70.289 votos).

Não Câmara, Amália integrava as comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência e dos Direitos da Mulher e da Educação.

Amália deixa seu marido Thiago Boava e família.


(Matéria em atualização)

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