Comitê da Câmara dos Deputados dos EUA aprova projeto de lei que dá autoridade ao presidente Biden para proibir o aplicativo chinês TikTok no país

Aplicativo TikTok | Imagem por Solen Feyissa

WASHINGTON, 1 de março — O Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados americana (House of Representatives) aprovou agora, por 24 votos a 16, uma medida que autoriza o presidente americano Joe Biden a banir o aplicativo TikTok, da empresa chinesa ByteDance, nos Estados Unidos.

O projeto, que não tem apoio majoritário dos Democratas americanos (partido governista), – caso seja aprovado – atingirá os mais de 100 milhões de usuários do país.

A próxima votação sobre a proibição do aplicativo/rede social acontecerá no Plenário da Câmara, que é de maioria Republicana (partido de oposição que apoia a proibição), e após isso, o projeto será analisado pelo Senado, que possui uma pequena maioria Democrata (51 cadeiras, dos 100 senadores).

Nesta semana, o aplicativo foi banido para funcionários da Comissão Europeia, do Parlamento Europeu e para todos os funcionários do governo canadense.

Ontem, a própria Casa Branca estipulou uma data limite para que o aplicativo deixe de ser utilizado por todos os funcionário do governo (medida que já havia sido aprovada pelo Congresso).

O aplicativo também foi banido na Índia em 2021 (para o público geral)*

Essas medidas estão sendo aprovadas, segundo os próprios países e órgãos, por receio quanto a segurança dos dados de usuários e o processamento destes dados, que ocorre, em partes, na China.

Em junho do ano passado, a agência BuzzFeed conseguiu áudios de reuniões de executivos da empresa onde era abertamente discutido o acesso dos dados de usuários pela China.

Funcionários da empresa ByteDance, controladora do TikTok, com a bandeira do Partido Comunista Chinês (partido que controla o regime local) | ARQUIVO

Em novembro do ano passado, a própria empresa TikTok admitiu que alguns funcionários da empresa na China podiam acessar os dados de usuários da Europa (também inclui todos os outros continentes).

Desde então a empresa promete apresentar um “plano robusto” para processar os dados nos próprios países (ainda nada teria sido apresentado).


(em atualização)

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