Seguindo EUA, Canadá, Reino Unido, Bélgica e órgãos europeus, Nova Zelândia se prepara para banir o aplicativo TikTok para funcionários do Parlamento neozelandês

Logo do app chinês TikTok | Imagem por Solen Feyissa

WELLINGTON, 17 de março — Citando questões de segurança cibernética, o governo da Nova Zelândia disse oficialmente que banirá o aplicativo TikTok, da empresa chinesa ByteDance, em todos os aparelhos celulares que possuírem acesso à rede parlamentar do país e de aparelhos que são utilizados para trabalhos oficiais, seja por meio de emails ou ligações, de todos os funcionários do Parlamento local.

A medida entrará em vigor no fim deste mês de março.

Nas últimas semanas, o aplicativo já foi proibido para funcionários do governo americano, funcionários da Comissão Europeia, funcionários e membros do Parlamento Europeu, funcionários do governo canadense, funcionários do governo belga e para funcionários do governo britânico.

O aplicativo também foi banido para o público em geral na Índia em 2021*

Os Estados Unidos estão prestes a votar no Senado um projeto de lei da oposição (Republicanos) – mas que tem apoio nos dois lados políticos – que provavelmente banirá o aplicativo em todo o território americano.

Inicialmente, este projeto sofria resistência pelo lado governista do Senado, que tem uma maioria de 51 a 49 pelo partido Democrata, porém este cenário vem mudando nos últimos dias e a aprovação já é vista como algo possível.

Essas medidas estão sendo aprovadas, segundo os próprios países e órgãos, por receio quanto a segurança dos dados de usuários e o processamento destes dados, que ocorre, em partes, na China.

Em junho do ano passado, a agência BuzzFeed conseguiu áudios de reuniões de executivos da empresa onde era abertamente discutido o acesso dos dados de usuários pela China.

Funcionários da empresa ByteDance, controladora do TikTok, com a bandeira do Partido Comunista Chinês (partido que controla o regime local) | ARQUIVO/Divulgação

Em novembro do ano passado, a própria empresa TikTok admitiu que alguns funcionários da empresa na China podiam acessar os dados de usuários da Europa (também inclui todos os outros continentes).

Desde então a empresa promete apresentar um “plano robusto” para processar os dados nos próprios países (ainda nada teria sido apresentado).


(em atualização)

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