BRASÍLIA, 27 de novembro — Junto com a indicação de Flávio Dino ao Supremo, o presidente Lula indicou agora, oficialmente, o Subprocurador-geral eleitoral Paulo Gonet para chefiar a Procuradoria-Geral da República após a saída do último procurador-geral Augusto Aras; Gonet, que é apadrinhado por seu ex-sócio no Instituto de Direito Público, o ministro Gilmar Mendes, e pelo ministro Alexandre de Moraes.
No Congressso, Gonet, que representou o Ministério Público Eleitoral no julgamento que terminou com a pena de inelegibilidade de 8 anos aplicada ao ex-presidente Jair Bolsonaro, tem o apoio de Rodrigo Pacheco, Arthur Lira e Davi Alcolumbre.
O outro nome que disputava a vaga com Gonet na PGR até semana passada era o do subprocurador Antonio Carlos Bigonha, amigo de José Dirceu e José Genoíno.
Não são esperadas resistências na aprovação do nome de Paulo Gonet Branco ao cargo de procurador-geral da República.
Gonet deverá permanecer no cargo por 2 anos (mandato) e poderá ser reconduzido em 2025.
(Em atualização)